Você tem dificuldade de estimular sua criatividade? Fica horas sentado esperando sua mente borbulhar de novas ideias? Bom, eu também sofria bastante com isso. Te contar uma coisa bem importante:
“Nada se cria. Nada se perde. Tudo se transforma.” – Lavoisier
Essa frase é muito popular no campo da química. Mas vamos refletir um pouco sobre isso no campo do design, empreendedorismo e criação.
Nada é totalmente original. Tudo que conhecemos, consumimos e vemos por ai teve suas influências no momento da criação. A pessoa responsável por criar esse conteúdo utilizou da sua própria visão de mundo misturada com muita referência. Ou seja, a partir de hoje, abolimos o termo da originalidade como algo totalmente inovador que nunca havia existido antes.
Como ter boas referências?
Absolutamente tudo pode ser utilizado como referência. O segredo está em mudar a forma como você visualiza as coisas. Passe a ter uma visão buscando coisas interessantes que podem ser úteis no seu projeto, trabalho ou vida. Não é necessário utilizar o todo. Você pode utilizar um pedaço apenas. O resto pode ser descartado.
Qualquer lugar pode ser sua fonte de inspiração:
- Livros;
- Filmes;
- Revistas;
- Blogs;
- Pessoas próximas;
- Trabalhos artísticos;
- Fotos;
- Influenciadores na internet;
- Algum acontecimento na sua vida;
- Sua avó cozinhando;
- Seu cachorro;
A minha cachorra Dilma serviu como inspiração para uma temática aqui do meu blog. Ela sempre costuma fazer essa carinha de pedinte quando quer carinho ou quando faz coisa errada. Pronto. Era a inspiração que eu precisava para ilustrar os erros que cometi em minha jornada empreendedora. Tá vendo como a inspiração pode vim de qualquer lugar?
Uma única fonte é plágio
Ao utilizar apenas uma fonte para executar o seu trabalho criativo, você estará caminhando em uma linha tênue entre criação e plágio. Não faça isso. Busque beber de várias fontes diferentes.
Várias fontes é criação
O objetivo é criar o seu próprio Frankstain (mas que seja bonito, né), formado por pequenos pedaços do trabalho de outras pessoas, considerados relevantes para você. Junte todas essas peças e, ao final, dê aquele toque utilizando a sua própria visão de mundo. Pronto. Você terá em mãos um trabalho autêntico.
E como ter minha própria visão de mundo?
Ah filhão, ai você vai ter que viver o mundo. Somos seres que nascemos precisando aprender absolutamente tudo. Sem o auxílio e aprendizado, não somos capazes de fazer praticamente nada. Isso não é diferente no momento de criar sua visão de mundo. Converse com as pessoas. Pratique a empatia. Viaje muito. Estude muito. E depois reflita profundamente sobre todos esses ensinamentos adquiridos. Tenho certeza que sua visão de mundo irá surgir naturalmente.
Durante meu curso de Administração pela UFMG, tive o privilégio de ter aulas de sociologia com o Yurij Castelfranchi. Suas aulas eram daquelas que te puxam e fazem viajar (no bom sentido). Sempre saia de lá com a cabeça borbulhando e animado com minhas próprias reflexões sobre o mundo. Uma coisa que me marcou, foi sua afirmação:
“Eu quero que você suba nos ombros dos grandes sociólogos para criar sua própria visão sobre a sociedade”
Este é exatamente o espírito da coisa. Ao se amparar no trabalho de sucesso de outras pessoas, você conseguirá ter uma visão mais completa do horizonte. Fazendo com que seja mais fácil a formulação da sua própria visão. Isso será a cereja do bolo para finalizar suas criações!
Por fim
Você percebeu que esse post mesmo foi uma grande profusão de ideias, temas e analogias. Utilizei exatamente o que disse nesse artigo. Me inspirei em várias experiências adquiridas na minha vida para servir como mais um exemplo.
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